Saturday 31 December 2011

tive dificuldades levantando hoje, talvez seja os seis chopes na laranjeiras com coimbra. duvido, tive dificuldades caindo num sono por causa deles, às três da madrugada acordei com um dor de cabeça querendo comida uma biriani mas comendo dois ovos. tomei tylonol e de repente,o relógio marcou oito horas, logo depois nove horas e finalmente 9:30h.

isto é exatamente o que não quero fazer, quero sair nas ruas antes que a cidade acordar porque quando o rio acorda há gente por todo canto.

fiz um café aqui em casa mas de repente quis pão com os ovos que fiz. saí comprar no caminho parei para receber email. voltei, comi, respondi, e voltei à loja para mandá-las.

hoje achando que está na hora que seriamente fazer fotos levei uma leiquinha e ubaldo. oito rolos de filme para ubaldo e 4 para a leiquinha. andei até praça xv afim que ir para niterói. não sei o que fazer com as máquinas. pensei in usar ubaldo somente com imagens formais ou bem detalhadas, cenas e coisas usaria uma leiquinha. eu também quis esconder ubaldo quando for possível.

claro que não deu. assim que vi algo tirei ubaldo fiz a foto que andei com ele na mão pensei que com a gente uma máquina é uma máquina. entrei na galeria do seu luizandro para dar-lhe o endereço deste blogue. o primo dele estava lá traduzindo do meu português a um português que a gente pode entender. 

-b-l-o-g
-o que
-blogue
-ah
-s-p-o-t
-esse o que?
-spote.

saí achando um outro caminho ao centro passando um café que tem wi-fi. estava olhando no cardápio quando uma garota saiu querendo ver se tivesse perguntas.

-tem wi-fi? posso sentar aqui fora? tem algo vegetariano? parece que não aqui. este café servia mais do café. é bem longe do apartamento e depois de perguntar se pudesse sentar lá fora lembrei que estava no rio.

continuei fotografando. livrado da tentativa de explicar a cidade nas fotos. quero que as fotos sejam pessoais, uma lembrança mas no mesmo tempo fotos tiradas se morasse aqui. a lembrança não vem porque estou no rio a lembrança vem dos acontecimentos dos encontros. e estou pensando que acontece com mais freqüência.

foi agora que lembrei que preciso duma mapa da cidade. porque não estou usando uma máquina digital eu terei que achar o ordem cronológico e os lugares onde parei. entrei na multidão das ruas pedestres anotando a quantidade da gente e no mesmo tempo a quantidade de livrarias. fiz um ziguezague nas ruas porque vi um placa do museu hélio oiticica.

em frente do museu duas mulheres novamente me enfrentaram dizendo que posso entrar é gratuito e posso tirar fotos se quiser. inicialmente disse  talvez uma outra vez queria aproveitar do tempo e andar pelo centro.

-  toma cuidado com a sua máquina põe na bolsa.
-  ue porque o seu telefone  custa mais do que a máquina e bem antiquada ainda uso filme.
-  a máquina talvez mas o filmes as lembranças tem valor.

entrei no museu. tenho que lembrar que não estou correndo, não há nada que tenho que fazer na hora, se chagar em niterói tá bom se não chegar também não faz mal quer dizer que fazia algo bem interessante.

conversei com uma guarda sobre a exposição, tirei uma foto uma cadeira vazia vigiando uma escultura. quis fazer uma foto das duas guardas que conversaram comigo mas se separaram.

como já disse o atget gostaria do rio. as justaposições duma fachada ao outro, as draminhas da rua.

saindo do museu estava carregando a leiquinha bem sabendo que não haverá chance que fazer foto com tanta gente. na hora de almoço houve ruas e travessas bloqueadas por mesas com gente comendo.

como atget uma foto que fiz há dez anos desapareceu - a pensão da pequena notável. fiz outras fotos de mesas vazias, em frente de um restaurante árabe.

comprei a passagem na barca mas agora a a gente não guarda o bilhete. a máquina o engoliu. outro choque novas barcas a gente tem que estar dentro da barca, a barca não gira tem duas cabinas de pilotagem. mais um estranhamento.

agora prefiro niterói sobre rio. prefiro o centro,  a praça com gente lendo, jogando e dormindo, subi o morro da cidade com a leiquinha - muita gente - e terminou um rolo de filme em frente dum lanchonete. falei um pouco com os donos e lembrei do minheirinho.
pedi uma garrafa ou lata, eles ainda estava esperando o caminhão. me oferecerem um guaraná, mais recusei que guaraná se acha no mundo inteiro minheirinho somente aqui.

queria fazer uma foto deles mas o homem foi um pouco tímido e desisti.

admito que fiquei um pouco nervoso subindo o morro da cidade. sei que antigamente o tal de zé paulo morava lá neste prédio monstruoso que faltava água. mas subindo agora pus a máquina na bolsa e não a tirei até que descesse no outro lado. mas assim que descer fiz uma fotos formais com ubaldo vigiada por uma mulher.

estava lá em icaraí mas em vez de ir para a praia fui na direção do estádio caio martins. isto foi uma área da cidade que não conhecia. bem menos comercial do que as ruas perto da praia. eu tentei ver dentro do estádio que - claro  - teve uma guarda em frente do prédio. com menos movimentação usava ubaldo, fotos formais, da bilheteria, do campo quando pudesse, e as arquibancadas.

uma desabrigada me viu e chegou para me prevenir.

- esconde suas máquinas.
estava ficando um pouco irritado com isto.
-  porquê? niterói não é tão perigoso e tem gente por aqui que parecem bem mais rico do que eu. sou turista estou matando saudades visitando de novo lugares a onde morava.
-   ah eles vão pensar que trabalha pelo fluminense. ele vão quer saber porque está fazendo este tipo de foto - acabei de fotografar uma sofá com as faróis do estádio - diga que é turista que as fotos não serão no fluminense será tudo oquei. tem um real para mim gostaria de um café.

quando dei-lhe um ela disse se pudesse dar dois reais porque estava com fome. eu fui me com ela gritando que se perguntasse diga que sou turista.

passei embaixo do moreira césar 38, quase não vi a entrada por causa das lojas e tal.
uma livraria não existe mais. a gruta de capri não é mais boteca não vi nenhuma mesa fora do restaurante.

passei por passo da pátria 10 e me lembrei dos dois prédios la. parece que tem alguém morando lá não sei. tomei uma rua errada no ingá e tive que voltar mas fazendo isto fiz mais fotos.

outro foto que achei importante na minha compreensão de são domingos - um butequim na praça leoni ramos - é agora uma loja de coisinhas.

também o campus da uff em frente da casa parece uma favela, abandonado caindo em pedaços o aterro piorou bastante durante a última década. a praça estava livrada da gente que congregava lá e agora tem restaurantes para os estudantes.

em todo lugar na cidade os prédios da uff pareciam abandonados. quis fazer uma foto quando uma guarda começou me vigiar, fiquei um pouco lendo as placas, e tal esperando que ele vai mas não. por causa disto achei uma foto melhor.

voltei ao lanchonete perguntando novamente sobre a chegada do minheirinho
-  ainda não
-  tá bom tem guaraná
-  infelizmente não quer uma coca?
-  não brigado,
-  aceite uma laranjada de graça.
-  não posso fazer isto voltei porque é gente boa porque conversou comigo não posso aceitar algo assim.
-  uma água - faço questão.
-  tá bom.
o nome do dono é marcos, ele disse que talvez a boteca lá embaixo tenha já.
disse que sei que posso achar um mineirinho lá perto das barcas mas quis freqüentar a loja dele.
novamente ele estava meio confuso comigo. querendo que seja brasileiro de mora no exterior por causa do sotaque e que sempre enrolo palavras - como em inglês. perguntou várias vezes se morasse em niterói?

me despedi e fui achar uns pastéis de quijo. são bem maiores em niterói do que no rio. pedi duas com uma maracujá. esquecendo o mineirinho até que vi a garrafa. levei uma para a barca.

chegando na estação vi a barca ipanema chegando e a gente saindo dela, também vi outra barca tradicional virando na baía indo pro rio. até que enfim pensei - esta temporada estava imitando o livro coming up for air por george orwell.  já me imaginei lá em frente fora da cabina. mas não a ipanema estava fora do serviço e uma barca nova também chegou e infelizmente foi isto que levei ao rio.

comprei uma entrada para ter como lembrança.

pretendi ir ou à praça mauá para tomar ônibus até a barra a tijuca descendo na estada das furnas e andando até tijuca ou ir para o apartamento deixar o filme que usei. e depois
apanhar um ônibus até saens peña tomar o ônibus até a barra e pegar outro de lá fazendo um passeio circular.

primeiramente ainda precisava comprar uma mapa e tinta para as canetas. achei um loja no castelo que teve tinta mas insistiu que fosse a outra loja que vende canetas lamy. umas fotos no caminho e notei que hoje deve estar oficialmente o fim do ano porque houve pedaços de papel ao longo do avenida rio branco e rua méxico. comprei a tinta
R$40 uff - enquanto estava no processo de comprar um amigo do dono está gritando que não recebeu calendário para o ano novo.

-  recebeu? ele me pergunta
-  não
-  viu sabia que ele é maldoso.
-  não sei parece muito inteligente sou eu que às vezes sou maldoso e adivinho isto é porque não recibi um calendário.
o dono - é américano.
-  ue e os senhores não é? o brasil fica onde? a àsia?
-  africa
-  então o senhor é bem doente e muito pálido.
-  sou estadounidense.
-  ele tem família que mora em nova iorque.
-  coitado
-   porque disse isto.
-  bem acho que deve ter alguém que tem que morar lá mas deve ter feito algo muito ruim.
-  o dono é assim porque tem família no haiti e tem medo de terremotos.
-  ah se soubesse pagaria mais mas agora e tarde demais e me despedi.


nervoso que o câmbio no hotel não estará aberto até que depois do ano bom desisti em tentar o passeio tive só R$ 30 reais e precisava do meu açaí. mais um real foi vendo o email. e depois de andar a lapa inteira que novamente bem perto dos arcos e movimentada - comprei o globo. parei de assistir a um acidente bem embaixo dos arcos. um ônibus bateu num taxi manchando a tinta. por isto o motorista de taxi parou trafêgo até que a polícia militar chegou. pensei em comprar uma revista fotográfica mas se comprasse talvez só teria R$10 até dia 2 de janeiro.

a coimbra me perguntou se achasse o rio bem caro? é.

Friday 30 December 2011


hoje foi o dia em que tudo estará em ordem. comprarei comida, farei câmbio, adquirirei  um fone antes de encontro esta noite.

primeiramente o meu jornal - bem me acostumando ao globo - com um café com leite num lanchonete. num momento de confuso nem sabendo se tivesse que ir ao balcão ou não uma mulher disse que se quisesse companhia podia sentar com ela. falei sobre a minha confusão e ela gritou ‘moça’ e pronto pedi o meu café

-algo mais,
-ie não sei tenho que ver...sou vegetariano tem algo sem carne - tem pão doce?
-não senhor eu senti a irritação na voz.
-então só café
bebi sai logo

terminei o globo na praça cruz vermelha dando o a uma ancião no banco do lado.

saí na riachuelo passando entrando num supermercado só no momento querendo comprar o que será preciso ovos, leite, pãezinhos manteiga café. mais um estranhamento, só achei leite uht. nada de leite nos sacos plásticos. tive dificuldade negociando primeiro mercado muita gente não achei nada que queria, quando voltei a noite achei tudo que ficou escondido previamente. fui ao mundial comprei tudo que precisava e esperei uma hora na linha.

pagando me informou que não aceitam cartões de crédito só de débito. realmente tenho que trocar uns dólares. saindo houve um cara lá da embratel vendendo fones com planos por R$100 -aceita cartões de crédito?
-bem senhor sim mais o gerente não está no momento pode voltar durante a tarde?

vi na loja onde eu leio os meus emails que tem um fone por R$125 pode usar o meu chip e pronto. tenho que pensar porque o cara da embratel é mais barato, e tenho que trocar dinheiro.

vou andando para o centro tirando fotos ao longo da rua do resende. algos são formais outras por causa da justaposição paro pronto de fazer uma foto dumas estátua da david numa loja onde há graffitti duma figura quando o dono me convida na loja. é cheia de pinturas esculturas, ele começa falar comigo em português mas a terceira palavra é em inglês. a conversa continua assim. eu falando em português ele respondendo em inglês. um cara jovial, luizandro, de manaus - sabia porque ouvi um “tu” contou a historia de certas obras na loja perguntei sobre manaus. disse que transformou muito. conversamos um pouco contei a minha historia com o país. ele me deu o endereço e telefone dele e eu fui na procura de reais.

mas antes fiz uma foto dele, e do outro cara que estava lá. a loja era meia escura e espero que não tremi muito. eles sendo mais modernos do que eu quis ver a foto, tive que explicar novamente que uso filme e só quando voltar aos estaites poderei ver o que aconteceu. prometi que se a foto sair mandarei uma cópia se não sair mandarei uma fatura com o preço do concerto da máquina.

sei que às vezes sou bem “econômico”, mas se  tivesse dinheiro duvido que andava até o centro e se tomasse ônibus esta estadia faltaria um encontro.

ainda não tenho mapa da cidade, e por isso não posso dar um itinerário exata. deixe que me achei em frente dum sucursal de itaú. entrando depois de enfiar minha máquina, chaves, e moedas na caixa, perguntei se possa trocar dinheiro.

-não senhor só na avenida rio branco.
-brigado.

na avenida rio branco depois de fazer a mesma coisa o cara disse que só na agência na altura da presidente vargas tem facilidades de trocar dinheiro.

na agência na altura da presidente vargas....
bem disse que teria que ir a uma na rua méxico
e finalmente na rua méxico me mandaram a senador dantas onde me informaram que só trocam dinheiro dos clientes que comparam dólares e querem vendê-los quando voltaram.

novamente cai neste limbo de parecer brasileiro por causa disto recebendo respostas pensando que moro aqui. ironicamente são nestes momentos que quero que me trate como turista.

pesando como turista e lembrando casas de câmbio no aeroporto fui ao santos dumont esperando. a gente sempre pode esperar. encontrei uma funcionária do aeroporto que me informou que não há câmbio neste aeroporto simplesmente porque só tem vôos domésticos.

porque só turistas tem dinheiro estrangeiro fui onde os turistas juntam-se.

desci do ônibus na altura das santa clara e encontrei um rio que lembrava mais até agora não encontrei. um rio de gente pálida homens da minha idade com garotas enchida de sílica que bem podiam ser netas. aquela gama de tons de pele desapareceram. de repente ouvi inglês - e alemão e espanhol - novamente. pensei no copacabana palace mas quando vi o hotel marriott entrei para perguntar. a concierge me faz virar e lá estavam a claudiane e michele.

claro que fiz um encontro tão impressionante nunca me esquecerão.
-seria que posso comprar cruzeiros aqui?


-ah cruzeiros não. reais sim.
de repente senti tão velho quanto os homens com suas netas em frente do hotel.
disse algo sobre a minha idade, que até me lembro do mil réis.
disse que não estava hospedado na zona sul, prefiro mais variação na gente em volta de mim. michele - ou talvez foi claudiane falou sobre um clube perto da praça mauá que toda terça tem um conjunto excelente.

novamente, porque tive que ser um turista e abandonar meu sonho de ser morador do rio de janeiro, encontrei gente interessante e o encontro, creio, foi dum nível em que aprendi mais sobre a cidade e a vida de gente aqui.

quis fazer uma foto delas também mas não quis perturbá-las no emprego.

saindo de lá com sede, pedi três maracujás, e enquanto beber aquela mulher zona sulista chata chegou gritando “moço moço este kibon está tudo mole me dá um desconto”.
quando o balconista  - que quando não escutei  o que ele disse fez sinais com os mãos  - negou ela deixou o kibon tentando explicar algo a sua filha que gritou tanto que o balconista deu o kibon a ela. mas a mãe insistiu em ter um copo e colher antes de sair.

corri para o ônibus bem contente de sair da copacabana mesmo com a praia.

na lapa novamente voltei ao cara da embratel com o meu chip de oi.
-pode usar isto no seu telefone?
-bem não

fui a um escritório da vivo gente bem impaciente não quis responder às minha perguntas saí e comprei o fone da carioca internet onde leio os meus emails e faço entradas no blogue. arrumaram tudo.

celebrei com um açaí.

adicionei o tempo no chip.

celebrei com um açaí
tentei telefonei os estaites e nada. assim que desliguei uma telefonema da coimbra prorrogando o tempo, ainda bem posso compreender o que está acontecendo com este fone. isto e algo bem novo não tenho fone celular nos estaites. não gosto mas porque onde estou não tem fone decidi entrar no século xxi.

fiquei frustrado.

saí para os chopes na laranjeiras voltando a um mundo que posso compreender, conversa,  tomando conta do dia, trocando novidades, lá na calçada - bem na rua - a calçada estava lotada, uma rua bem movimentada  - tanto quanto no final o moço nós mudaram ao outro lado da rua em frente duma farmácia fechada - numa noite veraneia aqui.

infelizmente a minha facilidade com a língua  junto com o meu surdez me falhou mais
uma vez. ela sugeriu um açaí antes de partir, e eu pensando que um boteco não haveria açaí paguei a conta e saímos era somente quando estávamos em frente do prédio dela que entendi mal. que pena tive cruzeiros na mão.



bem estou começando isto bem depois que pensava. tudo até agora... vou dizer que entre 1975 quando parti e 2001 quando voltei pela primeira vez além do governo pouca coisa mudou. claro que todo mundo naquela época teve fones celulares. claro que usava reais em vez de cruzeiros novos. mais maracanã ainda estava em uso, entrava no ônibus pela porta atrás, e podia ler o jornal do brasil.  claro que tudo isto mudou e fico um pouco desorientado. em realidade há mais diferença entre 2001 e agora do que durante a outra ausência.

antes de partir fiquei um pouco nervoso. mais uma vez num lugar onde a maioria do tempo vai ser acostumando me ao cotidiano. achando - mercados, um butequim agradável, um lanchonete para tomar os milhões de litros de açaí que tomarei antes de partir novamente. são três até agora. será que poderei achar algo para ocupar os meus dias aqui. lá fico à toa tanto que acho que virei um cara chato sem vida se não tiver as diversões da vida do século xxi. sem internet o que farei à noite?

tive outras chateações. chegando a united com o meu primier pass tento entrar na área segura do aeroporto. não posso o que imprimi do computador foi não sei o que foi  - não foi  fatura porque já tive uma dessas, não foi boarding pass novamente porque não me deixou entrar na fila.

fui ao balcão. recebi um verdadeiro boarding pass com um novo assento. parece que haverá um avião novo quis um assento no corredor por causa das pernas. eles fizeram um upgrade. perguntei sobre a minha refeição vegetariana?

-  está lá.

no portão novamente todo mundo tiveram da uma chegada ao balcão porque o boarding pass tem que ser carimbado VISTO OK.

novamente perguntei sobre a refeição e novamente me assegurou que estava lá.

depois da confusão sobre o avião novo começaram com jantar. trouxeram a refeições especiais.

esperei
esperei
o aeromoço veio perguntar se quisesse galinha ou pasta.
-tenho uma refeição vegetariana.
sinto mais todas as refeições especiais foram distribuídas.
perguntei ao menos três vezes sobre isto e disseram cada vez que tive uma refeição o que o senhor achaque devo fazer durante as nove horas deste vôo.

me deram uma prata de frutas frias com um croissant congelado, e iogurte.

bem mais tarde depois de tomar uma meia dúzia de chopes na laranjeiras ainda não acertei num ritmo para melhor navegar o dia.

comparei este vôo com o da sas. vinho de graça antes da refeição, mais uma garrafa com a comida. sucos e água durante o vôo uma seleção de uma dúzia de filmes a maioria bons e conforto.

de vez em quando chegaram com água.
 houve uma confusão aterrizando em são paulo, united teve uma conexão mas não foi o vôo que tomaria ao rio. um funcionário da united disse que tive que passar por imigração e alfândega lá e depois ir ao vôo. - o senhor tem bastante tempo por isto.

uma fila imensa na imigração, nada na alfândega, mais uma grandona no balcão da tam.
também me avisou que a minha bagagem é pesada demais para um carry on - a tam deixa 5kg a minha 35kg.

virei brasileiro. sabe senhora que tudo isto é filme e tenho pavor dos raios -x desculpe sendo tão antiquado assim mais esta mala é totalmente filme. quando ela me deixou  ela viu a bolsa.
-não sei não
-mais é cheia de máquinas...
o vôo estava a partir e eu tive que correr o aeroporto passar por segurança - passaram a mala quatro vezes por causa dos saco de chumbo, interessante disse um cara protege bem.  tive que novamente passar por imigração, corri ao portão onde teve que abrir o avião para deixar me entrar. cheio de suor e com duas malas pesadas. tipicamente estadounidense.

chegando no rio mais uma vez imigração - bem sabia que são paulo não faz parte do brasil - e alfândega esta vez sem papeis porque fiz tudo isto em são paulo. me deixaram passar.

até que enfim a cidade maravilhosa!

taxi?
taxi?
taxi?
não brigado.

nos estaites fiz uma pesquisa   com mapas google e vi que posso tomar só dois ônibus do aeroporto até o apartamento - custo final R$5.

me disseram que houve um ônibus que sai da ilha do governador para apanhar o outro. fica no terceiro andar. enquanto estou andando perdido - o cara me vendo indo e vindo disse que porra ele me leva até lá por R$40.
-sou pão duro sou pobre e não tenho reais suficientes
-aceito dólares
vinte?
tá bom
no carro conversamos - sei que estou no rio porque cinta não é preciso quando a polícia não estar por perto - dou a minha historia com o país noto que usa “tu” ele é do rio grande do sul, porto alegre mesmo. falo que o namorado da minha “irmã” aqui foi de bagé como um ex-presidente - médici.  ele veio por rio depois uma temporada em florianópolis deixou a família dele e esta no rio um 20 anos.

faço uma fotos dele mas é bem perto e duvido que vão sair.

chegando ao prédio - dei-lhe $22. e esperei. foi 14h e o mário não deve chegar até 16. esperei em frente do prédio olhando os três gatos enquanto o resto dos residentes tomaram conta de mim.

o mário chegou na hora dizendo que deixou o apartamento aberto, algo que o síndico não mencionou. vendo-o tive a mesma surpresa que tive vendo a pipe house pela primeira vez. o apartamento parece um dormitório da escola, uma sala cozinha pequena com um forno que não devo usar. um refrigerador que não deve funcionar eficientemente a borracha em volta da porta quase não existe. o banheiro tão pequeno que não consigo entrar com minha bolsa.

mas serve. o mário é simpático, tenta ajudar-me com a situação do telefone. deixe o número dele e sai.

tenho que sair também tenho que passear para verificar a minha estadia no rio.

lapa é bem movimentada. esperando eu vi a loja de água engarrafada sair e voltar com regularidade. vi o clube da esquina e os clientes. rua riachuelo foi lotada come gente e tráfego.

eu faria  o ding dong ditch o mais longo da história - wisconsin laranjeiras. lapa - embaixo dos arcos sem bonde, gloria, catete, largo do machado rua das laranjeiras deixando a metade do que trouxe embaixo da porta da coimbra.

o prédio dela é bem diferente do que a minha é uma comunidade. uma igreja, salão de jogos, bancos. gostei do ambiente.

levei uma leiquinha comigo. fiz uma fotos. gastei um rolo de filme. testando pensando tentando determinar os usos específicos delas, gostei do fato que fui invisível com a leiquinha - não é verdade, aqui a gente toma conta de tudo estava fotografando tudo, coisinhas, fachadas, cenas. pensando que o atget bem gostaria do rio.

voltando passei dois lojas onde posso ligar ao internet os dois com o mesmo preço. tomei meu primeiro açaí 300ml e depois de escrever uma cartas no computador voltei a uma loja com um gerente um pouco antipático afim de testar esta maneira de trabalhar com email. quinze minutos R$1,oo. uma resposta da coimbra chopes amanhã.

voltei ainda um pouco desorientado mas bem feliz que estou aqui.