Tuesday 31 January 2012

Saturday 28 January 2012

Sunday 22 January 2012

aqui sou eu  portão 34, terminal 2 do aeroporto do galeão tom jobim.  em frente de mim a cidade inteira pão de açúcar, central do brasil, corcovado, complexo de alemão sumaré. está na hora em que as reflexões são a mesma intensidade do que a luz ambiente lá fora na cidade onde já não faço parte. oficialmente creio não estou mais no brasil, o duty free tem preços em dólares. o passaporte já estava carimbado mas mesmo assim lá é.

um dia frustrante. novamente esqueci algo bem importante e por causa disto fui limitada em que podia fazer. fui um dia feriado e esqueci de ir trocar dinheiro ontem, por isto comecei o dia com R$ 40 reais.

também tive que subir em santa teresa novamente para pegar a minha cartão de crédito que a balconista não devolveu. acordei bem cedo querendo pegar a cartão assim que a loja abrisse. problema é que ainda não abriu.

nervoso, feriado, loja fechada. falei com a gerente do mercado do lado que quis me ajudar mas não sabia quando ela abria.

deve abrir hoje é dia de feriado tem capacidade de ganhar bastante dinheiro.

tirei as últimas três fotos com ubaldo da loja que teve a minha cartão e do espirito santa.

o dia será dedicado à leiquinha e as coisinhas que mesmo sem perceber faz parte do ambiente carioca. com a leiquinha sempre chego mais perto.

não querendo gastar o pouco dinheiro que tive desci a pé que me deixou em frente do multi market.

tive que me acalmar a gerente disse que talvez meio dia ou uma hora. não quis esperar e gastar as horinhas que tive.

fui ver se o câmbio que usava estava aberta mas também querendo que este seja um dia como qualquer outro fui verificar o email.

estava fechado.

escolhei a rota até praça mauá que me levava pelo saara. tudo fechado. e numa dia dedicado à leiquinha. usei as sombras, a portas meia abertas, os postos, lâmpadas, e fachadas, fita duma banca que pareceu um signo do zodíaco.

estava fechado o câmbio. no mesmo tempo lembrei que quase tudo seria fechado não haverá lugar onde comprar presentes. precisava de R$15 para chegar ao aeroporto. mas o resto podia ser gasto em açaí e transporte.

tomei um ônibus a laranjeiras, precisava fotografar o butequim de coimbra, e também o lanchonete onde tivemos açaí certo. com a leiquinha o passeio foi diferente. se vi algo fiz uma foto. com 35mm não penso em rolos nem imagens e deixa para mais tarde as decisões que normalmente faço antes de apertar o botão.

indo ao largo do machado realizei que era mais ou menos duplicando o mesmo passeio do primeiro dia. decidi voltar a pé para economizar dinheiro e porque ainda faltava tempo até que a loja abrisse.

desviei subindo benjamim constante, achando mais uma maneira de subir a santa teresa mais ladeira no calor, mais um gato descansando na ladeira, fiquei no lado assombrado da rua.

e decidido detesto santa teresa durante o dia. novamente o largo de guimarães novamente com gente que pareciam perdida. no banco na parada de ônibus, nas calçadas nem bebendo nem comendo simplesmente esperando.

entrei na loja e a balconista me entregou a cartão. disse que correu atrás de mim ontem mas sem sucesso ela foi na direção do largo e para espirito santa. pediu desculpes várias vezes mas não ofereceu nada em recompense. o meu último dia como carioca foi comprometido.

sumi ainda em santa teresa, querendo achar o trampolim e o lugar onde fiz a foto do grupo há 10 anos. não sei porque faço questão de fazer estas coisas nunca deu certa, a realidade não é telenovela, a gente se encontra uma vez e pronto.  todo o mundo funciona como o filme before sunrise.

achei o lugar, o hospital fechou-se e claro não houve ninguém. os meus estados aqui não tem nada que ligam salvo de mim.

finalmente desci, desci pela paula matos que me deixava nem 500 metros do apartamento.

para celebrar um açaí de 500.

ue tá cedo!
não sabia que tive horário. posso deixar para mais tarde.
não um agora outra mais tarde também.

bebi parti sem perceber porque novamente ela estava ocupada. e a semana que vem quando não aparece…

bem além de ter só 15h estava na hora. realmente não pudia fazer mais no bairro, falta de dinheiro, não quis ficar no apartamento esperando, arrumei as malas, tranquei a porta  joguei as chaves embaixo dela. deixei o chip e com isto o meu número de telefone e mensagens, exclui todas.

tomei um ônibus até praça xv que foi um problema porque as ruas no bairro da fátima foram bloqueadas.

andei até a estção das barcas e vi ônibus que precisava fingir de não me ver. andei até santos dumont e finalmente… mauá, rodoviário,  cidade do samba, são cristovão futebol clube - ie não fui, lá na distança o complexo de alemão, penha e tom jobim.

o aeroporto - ao menos terminal 2 é uma bosta, um lanchonete, levou mais duma hora comprar um queijo quente com um café com leite - quis uma focaccia caprese - o primeiro sanduíche veio com presunto e frio o segundo quente e com presunto. tomei o café antes que o terceiro sanduíche chegou.

isto parece mais um aeroporto de macaé.

preciso dum açaí
com o pânico dos últimos dias - último dia - quis fazer importante fazer algo que prorrogava. mas no mesmo tempo quis enganar-me que estou habitante desta cidade. 

abandonando a zona norte recentemente decidi de ler todas as obras do profeta gentileza. avenida brasil esta vez é o que o aterro foi no passado.

mais uma vez desci, pensei em entrar no cajú e no cemitério mas achei que vi um ingresso e caju… o calor, a falta de gente…

assim decidi de encher os meus pulmões com poeira da avenida brasil e a linha vermelha.    um passeio poucas fotos, uma da praça ao lado, outra com uma escrita com a fiscalização por cima.

quis ver se o rodoviária foi tão movimentado como antes. fui mas mais limpo e mais clara.

ônibus até o jardim botânico. desci no parque lagé reconhecendo que nos 70 confundi os dois.

agora sei onde quero trabalhar. lá no meio do parque há uma escola de arte que até nas aulas de fotografia ensinam cianotipo. lá num prédio aberta com jardim no meio com café cristo redentor por cima uma escola que a meu ver parecia tranqüila.

me imaginei ensinando platínotipos, e outros processos antiquados. mesmo se nunca uso uma câmera.

o parque parecia vazio mas sempre quando quis fazer uma foto alguém ou - pior - um grupo apareceu. 

acabei que fazer um retrato dum banco de concreto balançado por um árvore quando este cara para, esvazia seus bolsos, tira camisa, e telefona.

subi a piscina dos patos. há peixe tipo - koi - perto do superfície, com a leiquinha tento fazer algo com o peixe, a reflexão e o brilho. uma tentativa fraca de falar de distância. paro porque tenho de trocar filme e uma turma de coreanas chegam.

subo um pouco tentando ver a cascadinha quando  um estrangeiro lá em cima está pulando de uma rocha a outra.

partindo ponho ubaldo na bolsa mas erradamente. a máquina caiu e bateu na escada de pedra. estou achando que a parolos tomou a maioria do choque mas o punho quebrou.
verifiquei o foco, exposição tudo parecia em ordem.

espero que sim. continuei fotografando vi uma exposição que não entendi - música bossa nova na floresta ao longo duma trilha vou à floresta por causa dos sons ambientes. não bossa nova.

não fui ao jardim botânico - cobram, quis fazer uma foto da via principal mas houve gente lá fazendo fotos de se.

o joquei, e finalmente a razão do passeio. fla. finalmente compraria uma camisa - não oficial não algo de bom gosto vermelha com o CRF. fiz a compra, saí, e lá a foto

indo ao ônibus de volta lá do outro lado da rua - a arquibancada do fla com um gigante CRF. que coisa linda. lá depois do vasco, Botafogo, e até flu, o campeão do mundo.

bem sabia que se entrasse no clube teria uma foto perfeita mas R$10 parti.

voltei

entrei

ingresso gratuito por causa da minha idade.

passei uma hora lá. fotografando do campo do todos os ângulos, fazendo imagens formais, com o signo do clube. com cristo redentor lá em cima. subi na arquibancada que altura. fiquei com vertido. mais umas fotos.

como escrevi espero que tudo esteja certinho com ubaldo.

voltei à laranjeiras esperando encontrar com alceste que não estava novamente. novamente levou mais tempo chegar até lá que prevenia. não houve cadeiras na calçada só mesinhas. fui tomar o meu açaí antes de subir em santa teresa uma última vez para jantar no espirito santa.

indo  primeiramente verificando o email - o céu escureceu, escureceu ainda mais esperando o ônibus. estava pingando água entrando a loja que teve a camisa do bonde chorando. depois de comprar estava chovendo quando entrei no restaurante.

mesmo assim quis sentar fora. mesmo com uma mesa molhadinha. houve uma tempestade. e porque houve tempestade não duraria muito. o grupo ao meu lado entrou no restaurante assim que ouviu trovoada. eu li.

moqueca que banana e devassa escura e ruiva.  continuei lendo estrangeira.

na hora de pagar faltou a minha cartão. a dona não devolveu depois da compra.

corri à loja mas estava fechada. paguei com a desagradável bankamericard bem sabendo que seria uma das milhares taxas que tem.

a balconista disse que tenho cara de brasileiro. ela é de uruguai.

desci determinado de subir assim que a loja abrisse.

Wednesday 18 January 2012


-  tem identificação?

estava procurando um pouco de sombra logo depois de fotografar uma igreja lá na morro da previdência. ubaldo precisava de uma troca de filme.

-  tenho uma fotocópia do passaporte e visto.

aparece que a polícia da pacificação tomou um interesse em mim. mostrei ele revistou e quis algo mais autêntico. além do fato que reconheceu que levando passaporte há um risco de ser roubado dele. mostrei a minha carteira de motorista.

parece que isto foi o processo de pacificação das “comunidades” a upp conhece todo mundo que mora lá e entrevista gente que querem entrar. nem sabia que estava numa favela. só notei que a rua acabou e tive que acender o que pareceu milhares de escada.

-  houve algo de errado aqui? disse que houve um cara lá embaixo que disse que devo subir também falei da gente no centro cultural correios que disse que devo subir.

-  não até que é mais seguro aqui do que abaixo aqui pode andar à vontade tirar fotos que o quiser salvo dos meninos. até que há uma mirante por perto que… e me levou à mirante. foi no caminho que perguntei sobre a u.p.p. ele está sempre ao lado da igreja que fotografava. e disse duma cruz bem velha um pouco mias para cima. pena que hoje foi tão abafante. pedi se fosse a bangú que achei um pouco estranho mas sim. ele estava pensando na escola de samba.

passei bastante tempo lá com a máquina fora falando com gente mas me senti como um colonizador sabia que podia sair, e agora sabia que estava lá porque houve o u.p.p.
o gozado é que senti mais seguro aqui do que nas ruas chegando até aqui. ninguém me suspeitou podia entrar numa conversa sobre mengão. o cara me mostrou o novo banco itaú de 34 horas. fiz retratos das praças, dos gatos, e também das calçadas usando as sombras para confundir o espaço. mesmo sentindo aquele tipo de turista, pude dedicar-me ao que me interesse. os pontos humanos que vi. roupa secando, decorações nas casas. coisas que celebra o indivíduo.

logo antes que isto parei um pouco mais embaixo para fingir de fotografar um lanchonete quando realmente quis fotografar três saquinhos de lixo pendurados. tive que esperar até uma idosa passasse.

passando ela pensando que quis fotografar a vista, falou que a vista do seu apartamento é melhor ela morava no morro um 45 anos. quis fazer uma foto dela mas disse que com 75 anos era velha demais e negou a oferta. vendo nós dois conversando um funcionário - o robinson - veio falas sobre outras mirantes no morro. que estou seguro aqui falei que estava nos estádios de futebol da antiga guanabara e falou da copa das favelas deste fim de semana. novamente fico triste.

além de me sentir mais calmo ainda esconde a máquina tirando-a somente quando for preciso. claro como disse isto atrai ainda mais atenção.

descendo finalmente guardei as máquinas a fui a morro da conceição para explorar o parte que não vi por falta de filme. mais atenção à humanidade. porque também estou habituado a comer só entrei dois restaurantes para ver os cardápios nada para mim.

fui a livraria da travessa no centro cultural do banco do brasil à fim que comprar uns livros mas sabendo que posso comprá-los dos estaites sem ter mais peso nas malas saí sem compras. mesmo assim entrei mais uma livraria antes de voltar ao apartamento.

no segundo passeio quis achar a loja fotográfica na voluntários da pátria. claro que não achei e claro que com mais gente fiz menos fotos. mas achei um elevador num morro lá que quero subir.

ainda na procura de presentes fui à feira do posto seis e finalmente vi o oceano. a feira me parecia cínica a maioria das barracas vendendo a mesma coisa.

um açaí de 500 antes que ir a pizzaria guanabara para uma pizza mussarela. sentei afastado de grupos, tirei o livro e li. logo depois outro cara da minha idade sentou por perto, pedi uma pizza comeu e saiu com pressa. falei um pouco com o moço que teve problemas com a cartão de crédito. mais uma pessoa que passa pela vida da gente.

agora a falta de tempo pressiona.

Monday 16 January 2012


sábado.  o último porque a livraria saraiva foi tão lotada decidi tentar mais uma vez de achar uns livros fotográficos e de design. também  achei uma mapa decente numa banca.
novamente um dia quente e por causa disto tentei que andar um pouco mais lentamente e no lado assombrado da rua. não ajudou muito.

foi um dia da leiquinha. agora estava mais levando a máquina quando sair do que saír para fazer foto. vendo que estava do museu hélio oiticica entrei querendo saber se tiver uma biblioteca.

a funcionária lá me reconheceu e por causa disto tive que fazer uma foto dela. quis o fazer no primeiro dia que estava lá mas de repente o museu virou movimentado e não tive chance de pedir.

ela sugeriu a livraria no centro cultural do banco do brasil.

em frente do museu fotografei uma cadeira vazia na esquina enquanto um mulher idosa na outra cadeira distante me vigiava. bem quis fotografar o travesti cujos seios caíram da blusa. logo depois que fiz a foto da cadeira a idosa sentou lá.

no caminho entrei numa livraria de livros usados e vi uns de que gostaria ter.

por causa disto fiquei bem deprimido. em vez de comprar tive que pensar bem, o peso, o tamanho por causa das malas. cheguei à realização que entrando uma livraria trairá esta depressão na livraria da travessa no centro, vi uns vinte livros que queria e não pude. procurei livros pequenos. sai sem compras.

fui também à banca na rio branco que tem postais interessantes. lá comprei nove.

-   nove porque não dez
-   porque só tenho nove amigos. quando arranjar mais volto.

mais uma vez com o calor subi à chácara do céu. esta vez aberta. seria um passeio normal se não fosse a sala de desenhos e aquarelas de debret. passei a maioria do tempo lá. gostei da maneira que mostraram as obras.

insistindo em ficar em santa teresa fui achar o museu de bonde mas como sempre desviei e fui a paula matos. achei um restaurante que tem refeições vegetarianas. mas não gostei tanto do largo de guimarães muita gente `a toa. nem nos bares nem fazendo compras centenas de turistas simplesmente perdidos.

depois do largo porém fiquei um pouco inquieto quando vi um bairro um pouco mais normal. no termino do bonde houve uma pracinha com dois idosos conversando.

voltando quis ver onde eu fiz a foto da turma do russo lá no trampolim do joão. um erro um morro que quase me matou chegando no fim cansado tive que adivinhar a direção adivinhei certo mais não quis subir ainda mais no bairro. desci passando o bonziland onde  um artista fez esculturas e pinturas do que achou por perto. houve um lago de escultura.
ele me deixou fotografar à vontade e bem quis comprar algo mas as malas, o peso e a volume.

conflito, gosto de santa teresa mas não gosto dos ônibus de turismo que está passando por aí.
gostei da livraria no largo de guimarães até que comprei um livro de poesia - preparativas de viagem de mario quintana.

lugar agradável cadeiras para ler e tomar algo, afastadinho do largo próprio.

mesmo detestando o lugar fiz o que tudo mundo faz. fiz compras para presentes. passei mais uma vez no restaurante que tem opções vegetarianas. o moço me viu e disse que a comida é excelente, pensei em ir mais tarde mas depois de descer não quis subir novamente.

na descida umas fotos metáforas e formais, na descida encontrei uma idosa numa cadeira rolante em frente da casa dela lendo tranqüilamente. gostaria de saber o que faz quando ela precisa ir à cidade.

um açaí de 500.

subi em santa teresa para ver a chácara do céu. fui uma subida brutal com 39º. chegando a uma portão perguntei se fui na chácara.

- não está mais para cima mas está fechado fecha às cinco.

estava a descer quando o cara disse que isto o parque das ruínas está aberto até as sete e posso ficar à vontade.

uma exposição bem interessante disseram que era pop art mas ao meu ver isto parecia arte auto-didático. passei bastante tempo lá principalmente por causa da  tempestade e quando estava a sair…

- desculpe mais gostaria de saber o tipo da sua máquina - o  gilson maia me perguntou.
- e tipo rangefinder. olho pra aqui
- e não tem visor atrás?
- não uso filme ainda.

ele tem 55 anos de idade, é aposentado mas trabalha no parque. está tomando um curso da fotografia lá na comunidade de pavão. quis saber se dava de aulas da foto.

 - dou.

 - e onde.

- infelizmente nos estaites. quer trocar lugar comigo?
também já foi e nunca mais voltará

na sua família até recentemente a mulher dele tirava as fotos, porque houve problemas enxergando mas agora melhorou e está interessado. na época quando não enxergava tão bem usava a foto para ver o que estava em frente dele. tem uma máquina pequena da sony mas pediu do irmão dele uma máquina melhor outra sony.

dei uma dicas dumas máquinas melhores em que podem trocar objetivas, porque ele está querendo fazer isto também. disse que não deve se preocupar tanto com a exposição porque tudo se dará certo com photoshop mas sim o enquadramento. um colega lá concordou. por isso o gilson queria uma máquina com uma tela grande.

falávamos de outros assuntos, a política lá e aqui, mencionando que fui assaltado na madureira, disse que agora sou um carioca de verdade.

fiz uma foto dele e disse que pensei em voltar durante a copa mas não quero chorar aqui quando o brasil perder.

disse que se vier posso ficar com ele na casa dele.

trocamos email porque não tenho página facebook.

eu fui me para fazer mais umas fotos mas o vi esperando o ônibus lá no largo.

novamente estou me sentindo mais à vontade estou encontrando gente batendo um papo com eles. algo que queria fazer assim que chegar.

novamente bem sabia que tive que sair para ter estes encontros.

eu ou vi quando quis fazer um foto duma pracinha em que houve uma estátua quase escondida. preparava tudo quando o cara entra na quadra e decide de fumar.

enquanto esperava outro cara disse que há uma vista bem melhor simplesmente subindo a rua ao lado.

- não estou interessado ao momento da vista mas de pracinhas esquecidas pela cidade.
- este não é esquecida.
- então de quem é aquela estátua?
- sei lá. mas alguém sabe.

finalmente o cara terminou seu cigarro e fiz a foto.

outro caro queria dizer se ubaldo era uma leica.

eu parti para fazer mais fotos mas nesta esquina era bem difícil. parece que todo turista no rio veio descansar aqui.

a descida era bem mais fácil do que a subida.

acordei cedo porque quis tomar a barca de cocotá.

só uma dúzia da gente esperava e quando vi a barca fui decepcionado. claro que com a gente indo uma barca do tamanho da antiga rio niterói não era precisa mas queria fica em frente vendo a viagem - isto é cruzeiro?

no fim porque houve algo de errado com a barquinha pegamos a barca.

fiquei um pouco nervoso aproximando a estação. subindo o morro atrás dela foi uma favela.
pobre não quer dizer ladrão.

com cautela a máquina escondidinha  fiz umas fotos de um campo de skate. equanto fiz isto estava procurando as paradas de ônibus caso…

depois dum tempinho no centro onde não achei nada que quis documentar - muita gente - fui andar ao longo da baía. houve gente na praia e entrando na água mas não sei não depois de ver um cão morto pelado pelas ondas duvido que entraria na água da baía.

fora disto o bairro era bem agradável. tenho certeza que a gente fora da ilha nunca pensaria em morar  aqui mas houve prédios bem arrumados mais íntimos dos monumentos da zona sul. houve uma tranqüilidade também.

às vezes fiquei um pouco nervoso. mas novamente porque o povoado parecia tão íntima que estava excluído. esta impressão aumentou quando pedi um refresco de maracujá duma gerente mal humorada num lanchonete. levou um tempão de me servir e não me deu o meu troco.

usei ubaldo bastante mas quando não vi algo deixei na bolsa. mesmo às vezes quando vi algo que teve potencial andava ao redor da cena antes de fazer a foto. foi este negócio de sendo suspeito mais com um medo de ser roubado.

vi da barca uma igreja num morro e fui para lá. subindo achei um campo de futebol mas a maioria das imagens de lá foram mais formais.

abafante o calor 40º. foi ainda pior no ônibus parada na avenida brasil. até tomei o ônibus na direção errada. quando finalmente desci na central foi bem difícil andar ao apartamento. procurei os gatos da praça e não achei-os. estavam todos na sombra que teve dormindo.

foi da tarde com o calor que decidi ir a santa teresa e a chácara do céu.

um açaí de 500.