Friday 30 December 2011


hoje foi o dia em que tudo estará em ordem. comprarei comida, farei câmbio, adquirirei  um fone antes de encontro esta noite.

primeiramente o meu jornal - bem me acostumando ao globo - com um café com leite num lanchonete. num momento de confuso nem sabendo se tivesse que ir ao balcão ou não uma mulher disse que se quisesse companhia podia sentar com ela. falei sobre a minha confusão e ela gritou ‘moça’ e pronto pedi o meu café

-algo mais,
-ie não sei tenho que ver...sou vegetariano tem algo sem carne - tem pão doce?
-não senhor eu senti a irritação na voz.
-então só café
bebi sai logo

terminei o globo na praça cruz vermelha dando o a uma ancião no banco do lado.

saí na riachuelo passando entrando num supermercado só no momento querendo comprar o que será preciso ovos, leite, pãezinhos manteiga café. mais um estranhamento, só achei leite uht. nada de leite nos sacos plásticos. tive dificuldade negociando primeiro mercado muita gente não achei nada que queria, quando voltei a noite achei tudo que ficou escondido previamente. fui ao mundial comprei tudo que precisava e esperei uma hora na linha.

pagando me informou que não aceitam cartões de crédito só de débito. realmente tenho que trocar uns dólares. saindo houve um cara lá da embratel vendendo fones com planos por R$100 -aceita cartões de crédito?
-bem senhor sim mais o gerente não está no momento pode voltar durante a tarde?

vi na loja onde eu leio os meus emails que tem um fone por R$125 pode usar o meu chip e pronto. tenho que pensar porque o cara da embratel é mais barato, e tenho que trocar dinheiro.

vou andando para o centro tirando fotos ao longo da rua do resende. algos são formais outras por causa da justaposição paro pronto de fazer uma foto dumas estátua da david numa loja onde há graffitti duma figura quando o dono me convida na loja. é cheia de pinturas esculturas, ele começa falar comigo em português mas a terceira palavra é em inglês. a conversa continua assim. eu falando em português ele respondendo em inglês. um cara jovial, luizandro, de manaus - sabia porque ouvi um “tu” contou a historia de certas obras na loja perguntei sobre manaus. disse que transformou muito. conversamos um pouco contei a minha historia com o país. ele me deu o endereço e telefone dele e eu fui na procura de reais.

mas antes fiz uma foto dele, e do outro cara que estava lá. a loja era meia escura e espero que não tremi muito. eles sendo mais modernos do que eu quis ver a foto, tive que explicar novamente que uso filme e só quando voltar aos estaites poderei ver o que aconteceu. prometi que se a foto sair mandarei uma cópia se não sair mandarei uma fatura com o preço do concerto da máquina.

sei que às vezes sou bem “econômico”, mas se  tivesse dinheiro duvido que andava até o centro e se tomasse ônibus esta estadia faltaria um encontro.

ainda não tenho mapa da cidade, e por isso não posso dar um itinerário exata. deixe que me achei em frente dum sucursal de itaú. entrando depois de enfiar minha máquina, chaves, e moedas na caixa, perguntei se possa trocar dinheiro.

-não senhor só na avenida rio branco.
-brigado.

na avenida rio branco depois de fazer a mesma coisa o cara disse que só na agência na altura da presidente vargas tem facilidades de trocar dinheiro.

na agência na altura da presidente vargas....
bem disse que teria que ir a uma na rua méxico
e finalmente na rua méxico me mandaram a senador dantas onde me informaram que só trocam dinheiro dos clientes que comparam dólares e querem vendê-los quando voltaram.

novamente cai neste limbo de parecer brasileiro por causa disto recebendo respostas pensando que moro aqui. ironicamente são nestes momentos que quero que me trate como turista.

pesando como turista e lembrando casas de câmbio no aeroporto fui ao santos dumont esperando. a gente sempre pode esperar. encontrei uma funcionária do aeroporto que me informou que não há câmbio neste aeroporto simplesmente porque só tem vôos domésticos.

porque só turistas tem dinheiro estrangeiro fui onde os turistas juntam-se.

desci do ônibus na altura das santa clara e encontrei um rio que lembrava mais até agora não encontrei. um rio de gente pálida homens da minha idade com garotas enchida de sílica que bem podiam ser netas. aquela gama de tons de pele desapareceram. de repente ouvi inglês - e alemão e espanhol - novamente. pensei no copacabana palace mas quando vi o hotel marriott entrei para perguntar. a concierge me faz virar e lá estavam a claudiane e michele.

claro que fiz um encontro tão impressionante nunca me esquecerão.
-seria que posso comprar cruzeiros aqui?


-ah cruzeiros não. reais sim.
de repente senti tão velho quanto os homens com suas netas em frente do hotel.
disse algo sobre a minha idade, que até me lembro do mil réis.
disse que não estava hospedado na zona sul, prefiro mais variação na gente em volta de mim. michele - ou talvez foi claudiane falou sobre um clube perto da praça mauá que toda terça tem um conjunto excelente.

novamente, porque tive que ser um turista e abandonar meu sonho de ser morador do rio de janeiro, encontrei gente interessante e o encontro, creio, foi dum nível em que aprendi mais sobre a cidade e a vida de gente aqui.

quis fazer uma foto delas também mas não quis perturbá-las no emprego.

saindo de lá com sede, pedi três maracujás, e enquanto beber aquela mulher zona sulista chata chegou gritando “moço moço este kibon está tudo mole me dá um desconto”.
quando o balconista  - que quando não escutei  o que ele disse fez sinais com os mãos  - negou ela deixou o kibon tentando explicar algo a sua filha que gritou tanto que o balconista deu o kibon a ela. mas a mãe insistiu em ter um copo e colher antes de sair.

corri para o ônibus bem contente de sair da copacabana mesmo com a praia.

na lapa novamente voltei ao cara da embratel com o meu chip de oi.
-pode usar isto no seu telefone?
-bem não

fui a um escritório da vivo gente bem impaciente não quis responder às minha perguntas saí e comprei o fone da carioca internet onde leio os meus emails e faço entradas no blogue. arrumaram tudo.

celebrei com um açaí.

adicionei o tempo no chip.

celebrei com um açaí
tentei telefonei os estaites e nada. assim que desliguei uma telefonema da coimbra prorrogando o tempo, ainda bem posso compreender o que está acontecendo com este fone. isto e algo bem novo não tenho fone celular nos estaites. não gosto mas porque onde estou não tem fone decidi entrar no século xxi.

fiquei frustrado.

saí para os chopes na laranjeiras voltando a um mundo que posso compreender, conversa,  tomando conta do dia, trocando novidades, lá na calçada - bem na rua - a calçada estava lotada, uma rua bem movimentada  - tanto quanto no final o moço nós mudaram ao outro lado da rua em frente duma farmácia fechada - numa noite veraneia aqui.

infelizmente a minha facilidade com a língua  junto com o meu surdez me falhou mais
uma vez. ela sugeriu um açaí antes de partir, e eu pensando que um boteco não haveria açaí paguei a conta e saímos era somente quando estávamos em frente do prédio dela que entendi mal. que pena tive cruzeiros na mão.


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