Friday 6 January 2012

uma tentativa de modificar a minha dieta. mais frutas mais água, um café de manhã mais ou menos robusto. me sinto ótimo mas nervoso. passando a noite, rezando ao vaso no banheiro não é o que eu considero divertimento.

tomando cuidado hoje depois duma dia quase inteiro na cama porque não sabia o meu estado.

saindo por aqui fotografei - mais - uma cadeira desta vez que pertence ao cara do estacionamento. só que outro cara estava me vigiando da janela dele e dois mecânicos do loja também estavam rindo de mim.

disse como sempre que é interessante que uma cadeira vazia tem um mistério por volta dela. os mecânicos disserem que o mistério já está chegando, eu disse que uma mistério maior será o concerto desse motor. fiz fotos dos mecânicos e do cara na janela me desejou felicidade.

que ótimo a lapa - acho que o cara que me alugou este apartamento estava errado - isto é fátima. não é cheia de prostitutas, e ladrões.

fui pegar ônibus na praça cruz vermelha que demorou e bem sabendo que tive mais opções na central - estação ferroviária central do brasil então na verdade? - , fui lá  iria a penha.

andando vi uma composição que por azar houve uma cadeira entre duas empresas, depois que quase ser atropelado precisando estar no meio da rua, cara duma loja me viu e não gostou. pode fazer o que quiser na rua mas dentro da loja não. expliquei que estava aqui novamente depois de tantos anos explorando matando saudades…. ficou suspeitoso.

toda a minha confiança se foi.

e precisava toda a confiança descendo em penha. morros ainda me deixam nervoso. porque a gente conhece o rio pela zona sul e a televisão quando tiver ruas não retas, mas barracas do que lojas, a gente tem dúvidas. tenho que lembrar que pobre não quer dizer ladrão.

inicialmente só tirava ubaldo quando vi uma foto, mas acho que isto chama mais atenção do que andando com a máquina fora. tenho que parar, achá-lo na bolsa, tirar tampa estender a objetiva.

no final simplesmente levei-a na mão.

houve porém uma foto que quis fazer que não consegui. houve uma igreja batista  numa rua sem saída fachada linda com uma forma e como ela se situou com as outras fachadas. houve gente demais em volta que fiquei tímido.

subi até a igreja. até que enfim, quis dar uma chegada aqui quando morava em niterói, vendo-a da avenida brasil indo e vindo ou do aeroporto ou de são paulo e resende.

a gente só fala das vistas do zona sul hoje as vistas da zona norte foram igualmente impressionante. claro que não houve praia nem oceano mas uma vista da cidade penha 1 x 0 pão de açúcar.
lá em cima ajudei uma família fazer umas fotos delas juntas, eram de são paulo. o filho (?) teve uma máquina digital tal de canon e a mãe dele não sabia nem quis usá-la. o cara deixou tudo em manual. fiz duas fotos para eles, e disse a próxima vez ponha a máquina em “p” por ela.

desci com a mulher que nasceu em portugal mas mora em são paulo, remarquei que não teve sotaque de uma portuguesa. ela chegou aqui bem cedo na vida.

ela acabou de subir à igreja ajoelhada cumprindo uma promessa que ela fez.

falava como o rio mudou muito desde a ultima vez que estava aqui. a criminalidade era apavorante. não acreditei disse que houve uma época que toda a cidade teve esta pavor de crime que é quase universal.

ela me convenceu que era de verdade. na última vez que estava no rio a família dela foi assaltada três vezes. uma vez os marginais cercavam um grupo de turistas que roubaram tudo que estava preso.

agora alem do fato que tem parentes no rio estão hospedados numa albergo em botafogo. disse que é bem barato, tem um café de manhã excelente, pode preparar suas próprias refeições, é só que os banheiros são comunitários - depois de ontem…

falei um pouco com o dono do lanchonete quando me viu fotografando sim uma cadeira.
-cobro se me fotografo.
-cobro quando quebras minha máquina.
quis saber de onde vem perguntou se os ee.uu. são melhores do que aqui.
-não acho não a a gente ganha dinheiro mas tudo custa mais e correndo após do dinheiro não traz nem sossego nem felicidade.
concordou.

espero que a foto da pensão ao lado da entrada da igreja saia.

tentei mais uma vez de fotografar a igreja batista mas esta vez houve ainda mais gente.

indo ao bonsucesso passei uma placa g.r.e.s. imperatriz leopoldinense.

depois de fazer umas fotos da  fachada incorporando a escola de samba numa quadra formal. em realidade três das quatro esquinas foram interessantes.

-  é um turista? este rapaz me perguntou
-  sou
-  há bastante turista de passa por aqui.
-  principalmente durante o carnaval né?
-  donde vem
-  dos estaites.
-  é melhor lá?
-  não  é mais caro lá.
-  como?
-  vamo ver preço dum ônibus R$4,00
-  mãe ouviu ônibus nos estado unidos são R$4,00
-  o teleférico de bonsucesso só custa um real.
-  estou indo lá agora.
-  bananas R$3,50 por quilo
-  mãe bananas R$3,50
-  aqui são R$2 por dúzia a mãe respondeu
-  lá não vende-se por quantidade mas sim pelo peso.
depois de tudo isto fiz uma foto da família.


bonsucesso 1 x 0 pão de açúcar.

depois de fotografar uma hotel que tem promoção de R$47,50 por três horas subi na estação do teleférico. a viagem é bem mais impressionante do que da urca até o pão de açúcar e é bem mais barata. novamente a grande parte da zona norte estava lá embaixo. vi a penha, engenhão, lá embaixo o conjunto alemão. sabia disto por que lá em cima houve quatro helicóptero da upp. saindo houve policiais do upp completamente armados. mas era impressionante, as paradas, as vistas, desci para fazer fotos duas vezes. finalmente podia me localizar na zona norte. na ida estava com uma família que usa o teleférico comutando ao bonsucesso eles me mostraram pontos interessante ao longo da viagem.

assim que achei o ônibus até praça cruz vermelha - que durou um pouco - estava na parada errada numa rua errada mas vi um desabrigado jogar tudo que lhe pertencia  em frente dum ônibus parando trafego durante dez minutos - fui comprar uns postais para responder a colega que parece só foi a zona sul quando estava aqui.

não sei o que é com o ônibus recentemente. hoje com ele quase vazio uma idosa veio sentar ao meu lado - indo a penha e voltando de bonsucesso.

um açaí 500 depois dum dia sem.


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