Monday 2 January 2012


ouvindo que dia 30 seria uma feriada bancária, fui ao centro esperando fazer umas fotos sem a multidão que normalmente encontro. estava querendo estar norte da presidente vargas na praça mauá. de lá posso pegar o ônibus que vai à barra pela praça saens penha. desviei - como sempre - na uruguaiana e fui preso com os vendedores em todo lugar. ah se tivesse dinheiro, achei um cinto, houve gente lá que podia desbloquear o fone meu. ainda bem o desvio encontrei dois funcionários da oi. o parei e bombardeei o com perguntas.

-sim querido.
-como desbloqueio este fone que tem um chip da oi que não me permite fazer ligações ddi.
- disque 10331 e concertam na hora.
-10331?
-  sim querido.
-  e há um ligar onde posso recargar o chip com cartão de crédito?
-  qualquer loja da loteria, querido. há três nesta rua mesma.
-  verdade porque na lapa não existe este opção.
-  na lapa claro mas aqui qualquer loja da loteria.
-  brigado
-  brigado querido tchau.

agora tive de escolher entre o passeio pelo centro e voltando ao apartamento para finalmente ter um fone que funciona. continuei com o passeio indo aos ruas pedestres ao redor do estúdio de valdir cruz -sempre fechado. estava na hora do almoço e por causa disto houve milhares de mesas na rua e gente em todo lugar. tive que lembrar na balança que quis atingir. não quero fotos que explicam o rio aos amigos lá nos estaites, também não quero divorciar-me de fotos que serão lembranças no futuro. estava na área querendo fotos formais, mas também fotos que implicam uma espera, um vigio. porque o rio tem tanta gente que cuida de vários negócios - síndicos, estacionamento, sapatos, vendedores - estava fotografando os assentos deles.

mais umas fotos e logo depois voltei querendo acabar com este negócio de fone. tentei três vezes sem sucesso. desisti e sai novamente esta vez à praça da república sabendo que lá também posso pegar o ônibus.

bem desviei um pouco, passando por fátima vi o sambódromo tive que passar por ele.  finalmente chegando a presidente vargas na altura da cidade nova, vi um ônibus chegando que teve como o seu destino a barra ignorei a parte que teve linha vermelha. entrei e quase imediatamente sabia que tomei o ônibus errado.

no início fiquei um pouco nervoso porque achei que terminarei lá na fronteira da cidade com o estado. assim que realizei que podia voltar quando quiser e que não seria abandonado, vi o passeio como a minha maneira de turismo.

vi o engehão, jacarepaguá que na minha época foi o fim do mundo. vi que há porções da barra que não parecem miami beach. lembrei que tenho que comprar uma mapa da cidade.

descendo na barra quando vi pintado na rua a bandeira do fla. fiz uma foto dele e duma camisa da cbf. o cara me viu que perguntou se documentasse o esgoto que estava derramando água fedorento. pensou que fosse repórter dum jornal  - sim o jotabê pensei.
não, não sou turista gostei do símbolo do fla lá.

novamente a gente aqui não querem me roubar mas vendo uma máquina acha que sou um repórter procurando um escândalo
eu sei que não devo gostar da barra mas isto não é a barra da nova ipamena e novo leblon isto é a barra mais ou menos controlada, foi aqui que o mário franqueira morava, na avenida sernambetiva que nem existe mais. houve uma tranqüilidade fiz umas fotos de cenas,  as cadeiras do posto dos bombeiros numa duna, barracas vazias,  coisas deixadas novamente de gente tomando conta do estacionamento e tal.

a razão que quis subir no alto da boa vista era porque a última vez que estive aqui, a gente fez oferecimentos aos orixás na subida e quis as ver de novo e de documentá-los.

peguei o ônibus certo para a viagem de volta bem esperando descer na praça da república um dia bem aproveitado.

um desvio. subindo passei uma cadeira com um espelho atrás dela. pensei e pensei e finalmente depois dum quilometro desci querendo fotografar a cadeira.

pertenceu a uma loja de móveis do outro lado da estrada mas não importa. o que sei e o que se mostra na foto são diferentes. quatro cães me acompanharam. quase morri no meio da estrada mas sai com uma foto que espero sairá.

saindo lá no alto, depois de fazer uma foto formal duma esquina lá e ter mais um cão tentar me atacar, notei que a rua onde desci foi a rua onde minha “prima” brasileira safada  foi à escola. também indo à cadeira passei um butequim - sei que deve ser botequim mas na idade de pedra quando houve uma revista pasquim eles sempre escreviam butequim - que quis fotografar. subi para ver a escola que claro não existe mais.

o ônibus demorou tanto que decidi descer a pé até que chegasse. passando por aqui sempre gostei do bairro. pensando que se tivesse dinheiro esqueceria o rio lá embaixo, compraria umas das casas abandonadas por aqui e seria bem contente.

um ônibus veio mas estava no meio de umas fotos, continuei a descer, achei a velha estrada da tijuca, e depois os oferecimentos, de repente estava na usina, e pensando que  agora que desci andarei até o apartamento. as últimas fotos feitas na usina porque quando cheguei à tijuca - a distancia foi mais longa que pensava - já estava escuro. isto foi a zona norte que pensava, gente lá fora conversando, jantando com a gente, todo mundo conhecendo-se no fim de semana. de vez em quando uma batucada churrasquinhos.  eu senti alienado sempre procurando uma turma e nunca conseguindo achar uma.

também estimando erradamente a distancia da tijuca até o apartamento o passeio em pé foi um pouco mais longo que antecipava por causa disto merecia eu um litro de açaí e um pastel de queijo.

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