Saturday 7 January 2012


não sei o que é comigo e povoados afastados e fechados mas me atraem. fui à ilha de paquetá hoje - outro lugar misterioso da época de niterói. me lembro na estação de barcas este outro lugar que estava lá no meio da baía tentei enxergar até lá. às vezes até que vi a barca vindo de lá.

hoje subi no tipo de barca que gosto foi uma que fazia a cruzamento rio niterói. achei um assento bom no início mas depois de passar em baixo do ponte, fui lá em frente em cima com bastante outros.

a ilha parece minha idéia de uma utopia, só duas caminhões na ilha todo mundo anda de bicicleta ou cavalo. o taxi é tricicleta, ou de cavalo. fica bastante isolado que a gente tem que realmente fazer uma visita. achei uma casa lindas nas várias praias e no interior da ilha. dei umas olhadas nas casas e vi bibliotecas.

já imaginei a minha vida nova. parei com esta besteira de filme, além do fato que lá na ilha podia fazer um laboratório de processo alternativos, faria um estúdio digital com escaneador e impressoras da epson, uma de cores outra com tintas da piezografia. ficarei bem triste de não fazer mais com filme mas a luta que estou tendo agora aqui não realmente vale a pena. gosto de filme e de filme de grande formato porque tenho que ter paciência gosto dos papéis, da manobra, duma passividade diferente do que fincando sentado em frente duma tela.

me vi agora com dois lugares e dois estúdios iguais um na terra nova outro na ilha de paquetá - ou num morro ou no alto da tijuca, lá nas furnas prefiro ao momento paquetá porque acho que tenha menos atos de criminalidade lá.

até que a casa de josé bonifácio estava a vender.

bem chega disto. saindo da barca parecia uma disneylândia com tanta coisa acontecendo no mesmo tempo. houve carreteiros, houve taxis, houve aluguéis de bicicletas houve gente dando anúncios de restaurantes por perto. caí fora logo querendo seguir a costa da ilha.

ganhei uma nova profissão - fotógrafo de casais que se quisessem uma foto juntos.
realmente não sei o que fotografei mas usei oito rolos de filmes, vendo coisinhas e cenas no passeio.

um carreteiro me vendo várias vezes me parou e ofereceu os serviços dele, podia parar quando quiser, ele me contaria fatos e anedotas dos locais e sai bem barato.

agradecei lhe mas disse que prefiro andar e pararia muito. sendo uma turista os três horas na ilha foi suficiente - não iria à praia lá ainda tenho o snobismo sobre as praias da baía - que são sujas, as praias aqui particularmente - vi até ilhas de caca.

depois dum guaraná num boteco e um refresco de maracujá num lanchonete - devo tomar mais líquidos acabei com os dois em segundos - estava na hora de voltar.

claro que vi as mesmas pessoas indo que vi vindo.

na praça quinze novamente um momento de chateação estava na hora em que todas os restaurantes na área oeste da primeiro de março sul da candelária e norte do paço imperial estão arrumando suas mesas nas calçadas antecipando gente no final da semana. novamente dei um olhada esperando ver ao menos uma pessoa solteira mas não. fui dar uma olhada nos cardápios tentando pensar numa maneira que não parecer tão patético mas desisti.

um açaí 500 antes da tempestade.

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