Thursday 12 January 2012


bem mesmo que o dias que valorizo mais aqui são os fins de semana quando o centro esvazia e posso andar à vontade, este sábado não sabia o que fazer. de repente não estava a fim de ir ao centro. pode se porque quando o bairro fica deserto as cenas sobrareis desaparecem atrás das cortinas de ferro nas fachadas dos empresas.

a semana passada fotografei os lugares da gente vigiando os prédios, houve momentos durante a semana quando os marés da gente me deram tempo de fazer fotos. e em realidade os bairros portuários imitam o centro num sábado e domingo ao menos o que estava procurando.

enquanto decidir fui a feira do bairro da fátima comprando uma dúzia de bananas da prata  e pensei em comprar uns pasteis de queijo quentinhos e feitos lá mas não quis demorar.
mais tarde quando voltar.

mesmo assim fui ver esta loja que vi na rua de conceição que vende máquinas. houve mamiya c330, yashicamat até zenits. na carteira dele tem dois endereços pretendia ver o tem no segundo endereço.

cheguei no que achei foi o outro endereço o da luiz de camões realizando que foi a loja que já conheci. decidi de ir ao endereço da rua da conceição e realizei que foi o mesmo endereço.

um pouco frustrado pensei em ir a umas galerias pensando que precisava da cultura. lembro vendo esta exposição dum fotógrafo paulista que estava numa galeria na glória.

decidi de ir lá logo depois que procurei esta livraria que se acha nas ruas pedestres do centro. precisava duma mapa certa da cidade mais detalhada e queria comprar duas revistas fotográficas que vi. achei saraiva. fiquei mais uma vez impressionado.

claro que não lembrava do endereço da galeria nem o nome mais glória não é tão grande.

não era lá embaixo da igreja e por isso decidi subir passando um hotel com um nome de que eu gosto turisticø hotel. passei a tarde na glória, subindo ladeiras, descendo ruas, outro bairro afastadinho que prefiro. não achei a galeria. decidi de voltar ao apartamento pegar mais filme comer alguns pastéis e sair de novo.

o mercado terminou, a barraca vendendo pastéis fechou entrei o apartamento um pouco frustrado. tirando o filme que usar e levando mais rolos dei uma olhada numa das revistas que comprei. a exposição estava na gávea no i.m.s.

-  será que um ônibus que vai para gávea para aqui.
-  número --- (estou sempre esquecendo números)
-  brigado
-  este também vai
-  mas é escrito leblon.
-  também vai. não vai? ele pergunta ao motorista.
-  vou sim.

com dúvidas entro.
um ipanema um pouco mais tranqüilo o bairro a beira lago em vez do oceano.
fizemos um ziguezague por leblon subindo a visconde de albuquerque pensei em r.

fiquei nervoso e desci antes da marques de são vicente.  que novamente esqueci alem do fato que estava tentando não só lembrar a rua mais o endereço e o nome da galeria. novamente pensei que quando vi o nome me lembrava de tudo.

subindo a rua notei que o mais afastado da cidade o menos conveniente a vida. em copacabana toda rua é uma povoado embaixo dos prédios tem tudo é raro que a gente precisa ir mais de duas quarteirões. ipanema, tem ruas comerciais visconde de pirajá mas mesmo assim tudo está por perto. leblon mais ou menos a mesma coisa salvo a parte do bairro oeste da visconde de albuquerque. gávea porém houve um centro e depois quase nada. nem bares passei prédio depois de prédio de condomínios sem empresas.

impressionante o instituto moreira salles. fui ver thomaz farkas mas houve uma exposição bem detalhada sobre manuel alvarez bravo. passei a tarde lá finalmente vendo fotos dum tamanho inteligentes em vez de fotos que parecem cinema. houve bastante imagens que não vi antes do alvarez bravo, houve grupos e  períodos que preferia mas esta expo me mostrou a sua gama seu interesses. quis comprar o catalogo mas não morando aqui e tendo que levá-lo aos estaites não era algo que da muito bem comigo ao momento. vi tantos livros que quis levar  ainda mais aqui na livraria do instituto.

a exposição do farkas foi bem menor e pareceu mais contemporânea - imagens cinemas novamente. o íntimo do alvarez bravo desapareceu aqui. mesmo sendo grandonas porem porque foram feito com filme e dum tamanho pequeno não houve aquela saturação de detalhes que acontece com a escola alemã. a fotos grandes deixaram uma impressão, por causa da falta de nitidez a luz virou mais importante do que os objetos minúsculos.

saindo do instituto notei que o ônibus que tomei realmente vai a gávea. mesmo assim voltei a visconde de albuquerque e tomei outro ônibus até o bairro da fátima.

com revista foi jantar fora numa boteco na mem de sá. uma pizza mussarela com uma cerveja. com a revista podia imaginar-me não acompanhado por vontade. ao meu ver isto foi um pouco mais patético do que comendo só sem revista.

uma pizza em vez do açaí.

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