Monday 16 January 2012


eu estava que o cara saísse da imagem que queria fazer na esquina da rua alice com a das laranjeiras uma cadeira do boteco lá cabe perfeitamente na quadra com os postos, anúncios e tal.

enquanto eu esperava o cara, o alceste estava atrás de mim esperando também. eu estava bloqueando a mesa dele no boteco..

-  fica à vontade enquanto eu tentava tirar mais uma foto foi ele que me impediu sentando
-  desculpe não sabia que o senhor estava esperando.
-  não faz mal. ele era mais curioso do que perturbado, pediu uma cerveja e me convidou sentar com ele.

antes que podia responder apareceu a cerveja e dois copos enchidos.

ele é aposentado de 67 anos tinta cabelo mora nuns dos monumentos que há por aqui. disse que rio faltando terra construiu bastante monumentos. ele estava tentando me entender novamente talvez um brasileiro que saiu bem jovem.

a conversa atinge bastante assuntos de a gente da nossa idade - diz que a copacabana é o cemitério dos elefantes mas isto não o perturba tanto quanto eu.

ele foi à flórida e nunca quer voltar.

fala da razão que faço foto, estou fazendo fotos dele com a leiquinha. ele me mostra as fotos que tem no fone dele. vistas, gente, qualquer coisa, ele tira um retrato de mim com a máquina.

isto é o que queria fazer desde cheguei aqui. à noite ir a um butequim tomar umas cervejas conversar um pouco. mas aqui no bairro de fátima parece que todo mundo conhece-se me sinto   excluído.

quando ele pede a quarta garrafa tenho que ir. digo que tenho que ir ao bairro da fátima ele não tem nada a ver com isto.

-  mais uma não faz mal.

mesmo assim me despido.

passando no ônibus vejo o alceste lá sentado bem contente.

fui um fim dum dia excelente em que muita coisa não aconteceu. tive que trocar mais dinheiro e enquanto ir ao centro fui ao santos dumont tentando arranjar um assento no corredor no vôo de volta. não consegui. tenho que chegar ao tom jobim bem cedo.

indo trocar dinheiro também achei uma banca que vende postais bem sobreirais.

fiz mais fotos com a leiquinha do que ubaldo. estou achando que agora que estou aqui estou vendo mais a coisinhas que faz parte da vida aqui e não as cenas. também uso a leiquinha quando estou achando auto-retratos.

também decidi que este dia seria um dia de cultura e assim que deixei o dinheiro no apartamento - acho que realmente houve efeitos residuais do encontro na madureira - foi a um ateliê lá. o prédio era impressionante, o que oferece também impressionante a exposição não tanto a qualidade variou muito. pena porque era um espaço bom.

sendo perto da sede do botafogo, tentei fotografar o prédio e o campo. bem difícil sendo cercado por ruas com circulação que é constante  a única foto que podia fazer tentando incorporar algo do clube foi da bandeira.

me perdi um pouco em botafogo, o bairro. achei um restaurante vegetariano que tem peixe no cardápio?!. fiz um ziguezague nas ruas residenciais até que estava indo ao túnel santa bárbara.

de repente o campo do fluminense. uma portão aberto, pedi licença a um obreiro lá de entrar e fazer uma foto do campo. me deixou e teve uma do campo com o cristo redentor nos fundos.

agradecei o cara

-  se a gente pode dar um jeito porque não?

fiz uma foto dele e fui fazer a minha rodada do complexo.

na entrada oficial do clube pedi mais uma vez se podia fazer uma foto do campo.

-  pode sim mas a entrada é R$20.

contando isto ao alceste ele disse que o flu  é um clube bem rico.

subindo a rua alice para ver outra galeria instituto kreatori, parei de fazer um retrato do butequim onde a coimbra e eu freqüentávamos se posso dizer isto indo somente duas vezes. as cadeiras e mesas já estavam esperando o rush daqui a pouco. 

o instituto novamene foi algo que gosto de ver aqui ou em qualquer lugar porque significa que tem um interesse nas artes. houve um café, galeria dava aulas e tal.  a exposição foi interessante mas um pouco irregular.

descendo parei para enquadrar esta mesa com os postos e anúncios esperando que este cara saia  da imagem enquanto atrás de mim…

um açaí de 500.   

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