Thursday 12 January 2012


porque não podia incluir a gorjeta na conta da visa acordei hoje com um real e uma nota de cincoenta. não querendo que o motorista me xingue quando entrar decidi trocá-lo.

não há bancos que vi no bairro da fátima. fui aonde leio o email e perguntei lá. sim tem um sucursal do itaú na gomes freire. uma hora mais tarde saí com cinco notas de dez.

porém já estava uma hora da tarde. quis ir a são cristóvão andar de lá até a quinta da boas vista e depois ao apartamento do sô em benfica. também por causa da confusão da mapa quis voltar a são januário porque houve uma praça lá bem apertadinha.

descendo do ônibus e atravessando avenida brasil houve uma pracinha onde passei um tempinho antes de continuar. roupa deixada, uma cadeira, por causa da auto pista em cima e a passarela bastante linhas para complicar o espaço.

realmente depois da praça não houve muita coisa para fotografar. a área em volta da feira de são cristóvão foi movimentado demais mas mesmo assim não houve nada interessante. decidi ir ao “bairro do vasco”.

passando por teixeira júnior na gal argolo houve uma cadeira encostada num árvore que quis fotografar mas houve um obreiro da columb mudando roupa. ainda bem porque me fez mudar de posição e achar uma foto em que a cadeira faz parte uma imagem mais complicada.

- olhe o que acontece com a gente.
- o que

o cara abre um esgoto

- jogam lixo na rua, e acaba aqui até a folhas por perto.
- eu vi até gente jogando garrafas pela janelas dos carros.

ele começou a limpar o esgoto

pedi licença de fazer sua fotografia. aceitou e fizemos duas com aquele pose de papo firmo.

na praça ao lado do estádio houve uma estátua de alguém esquecido ao lado do bob marley pintado na muralha

depois de fazer umas fotos.

- flamenguista o que está fazendo no campo de vasco?
um grupo de homens me vigia fotografando a praça. ele estava vestido duma camisa rubro-negro.
- vim ver o que o inimigo está a fazer. mas o senhor vestido como se fosse mengão no bairro de vasco?
- isto é bairro do flamengo.

mostro uma placa no bar por perto com a cruz de malta.

- acho que é um espião para vasco vestido como menguista e por isso gostaria de fazer sua foto.

recusou.

indo ao apartamento antigo do sô vi um ônibus madureira em vez de voltar decidi continuar. passei em frente do apartamento dele um pouco triste. foi um grande influência no meu entendimento da cidade.  foi ele que não me deixava esquecer que houve uma zona norte. sinto a falta dele. será se fosse email na época ainda correspondemos? a troca de cartas paravam passivamente, um novo endereço que alguém perdeu. isto não acontece hoje com email e facebook.

- hello are you a tourist, i speak english. disse um desabrigado que me aproximou.
- não, menti, moro aqui.
- mas de onde vem.
- moro nos estados unidos mas houve uma época que morava aqui - bem niterói. agora mora no centro e vim ver o apartamento dum grande amigo.
- mas nasceu aqui.
- não. lá.
- não vou pedi o senhor dinheiro estou com fome se o senhor pudesse me comprar um arroz com feijão no lanchonete lá.
- não tenho tanto dinheiro comigo e lhe deu todas a moedinhas que tive.

me agradeceu e foi na direção oposta.
levou um tempão chegando a madureira mesmo sem os engarrafamentos. quando sai do ônibus perguntei sobre o estádio a um motorista de ônibus que disse que fica do outro lado da estação sei lá.

peguei a central porque quis também ir a urca novamente e já era tarde.

saindo na estação vi correndo para os espaços nos trens que saírem. uma mulher foi quase atropelado.

fui ao apartamento precisando de mais filme e tomei o 409 até a praia de botafogo. não fiz fotos à noite anterior simplesmente porque conversávamos e ela não teve máquina - outra coisa que acho estranho como a gente pode sair sem máquina. entrando urca já escureceu mesmo assim caminhei pelo bairro fiz uma foto duma banca iluminada anotei outra fotos potenciais para o futuro subi a ladeira. bem queria ser incluído com a gente que sentava à beira mar tomando cervejinhas enquanto bater papo.

para mim um açaí 500.

No comments: